Clã Olympus
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Acima de qualquer guerreiro, acima de qualquer conceito mortal de poder, está o Olympus. Faça parte da aliança dos deuses.
 
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 Olympus - O Destino Traçado

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DarkFinal
Deus da Ordem Superior Menor das Forças e das GuerrasDarkFinal
Deus da Ordem Superior Menor das Forças e das Guerras


Deus/Titã : Hades,Deus das Trevas e Senhor do Submundo

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Olympus - O Destino Traçado _
MensagemAssunto: Olympus - O Destino Traçado   Olympus - O Destino Traçado Icon_minitimeQua Nov 28, 2012 2:46 pm

Lignya se achava parada, olhando o céu estrelado com fascinação que raras vezes sentia. Agora, mais do que nunca, ela percebia desenhos intrincados nas estrelas, trilhas divinas que dançavam no céu azul-marinho da noite. Algo que poucas pessoas já haviam parado pra observar...elas não tinham tempo para tanto.
Mas talvez a moça só pudesse apreciar tal fenômeno pela situação que se achava. Agora ela passava a apreciar imensamente cada segundo em si, cada respiração profunda, cada batida do coração. Mas principalmente, ela tinha consciência do gelo que parecia correr em suas veias. Agora, frente à morte, Lignya sabia que poucas coisas no mundo poderiam ajudá-la...só lhe restava aproveitar o pouco tempo que ainda tinha.
No cativeiro escuro em que estava, a garota enxergava o maravilhoso céu por uma abertura no teto de pedra já muito velho, que permitia a entrada daquela luz tão bem-vinda...há uma semana, ela conhecia muito bem esse cativeiro, que já se tornara sua mais infeliz morada. Obviamente, Lignya tinha tentado de tudo para fugir dali, mas de nada adiantou, como nem mais adiantaria... seu poderes estavam atados.
Sentindo o coração bater cada vez mais forte à medida que sabia que a hora se aproximava, a moça apurou os ouvidos para qualquer ruído de passos dos seus executores. Gostaria de saber quando iria morrer para viver mais intensamente os minutos que antecedessem o fim. Ela nada escutou por cerca de 10 minutos, mas depois desse tempo, algo diferente do que esperava chegou a seus ouvidos. Um clangor de espadas se chocando, e um barulho de movimentação cada vez mais intensa começou a soar, antes ao longe, mas se aproximando gradualmente. Sentindo o corpo pulsar de medo e ansiedade, Lignya se pôs de pé.
"Uma batalha? Será meu povo?", ela pensou, com um resquício de esperança, mas logo afastou o pensamento da mente. Os elfos estavam dizimados de uma vez por todas, e quando ela- a última deles- se fosse, estariam perpetuados ao esquecimento. Mesmo assim, não havia dúvida de que algo anormal estava acontecendo. Um grito de agonia foi proferido, e Lignya reconheceu a voz de um de seus captores, Elduvard. "Estão invadindo esse lugar?", tornou a pensar.
Sentindo definitivamente o corpo se encher de uma energia desmensurada, a moça se encostou na parede ao lado da porta de ferro, o mais silenciosamente que seus grilhões permitiam. Ruminando a provável ideia de que assassinatos estavam acontecendo, a elfa apurou ainda mais os ouvidos para qualquer ruído que indicasse uma salvação para ela. Mas, como que adivinhando o intuito da moça, os clangores e grunhidos silenciaram súbita e completamente.
"Foram embora...", Lignya pensou, sem saber se devia ficar desapontada ou aliviada. Nesse momento, a porta ao seu lado foi arrancada das dobradiças com um estrondo terrível e ensurdecedor. Sem conseguir se conter, a moça deixou escapar, se denunciando. Temendo que fosse inimigos que tinha vindo para roubá-la para outro captor, ela se preparou para lutar.
Um rumorejo indicando uma passada soou logo no portal ao lado da garota. O sinal que ela esperava. Sem aviso, Lignya se precipitou o melhor que pôde, visto que os grilhões a prendiam firmemente, e desferiu um soco com toda sua força de elfa. Com um baque nauseante, seu punho fez contato com algo que ela reconheceu com um rosto. Consciente do medo que agora corria a toda velocidade por suas veias, a elfa socou mais duas vezes com força cada vez maior, até o desconhecido que estava atingindo tombar ao chão com um barulho abafado.
-Quem são vocês? - ela indagou, tentando controlar o medo na voz já alteada - Não se aproximem, eu estou armada com uma espada. Seu amigo foi vítima só dos meus punhos, posso fazer bem pior!
Silêncio foi o que veio em resposta.
-Avisei uma vez, e não vou repetir!- ela gritou com a voz ameaçadora, à espreita ao lado do portal -Saiam de onde estão e não os matarei...é sua única chance!
-É mesmo? - uma voz baixa disse bem ao pé do seu ouvido, quase matando- a de susto. O interlocutor estava tão perto que Lignya podia sentir seu hálito na face
Num arranco, a elfa deu uma forte cotovelada pra trás, mas errou o alvo. Virando-se para a pessoa à sua frente, a moça desferiu dois chutes, tolhidos pelo aperto das correntes, mas também errou. Podia perceber que o "adversário" estava se desviando facilmente dos golpes. Ela não o via direito na penumbra do cativeiro, mas ele parecia a ver perfeitamente, pois antecipava seu movimentos. Então, um punho a atingiu na barriga, e outro acertou seu queixo, jogando seu corpo pra cima. A moça sentiu o torpor tomar conta do corpo.
-Eu não gostaria de fazer isso com uma moça tão bonita...vai me dar a chance de me explicar? Eu vim para te ajudar, Lignya - a mesma voz, agora em volume normal, soou perto da elfa, mas não parecia dotada de qualquer maldade em especial.
A moça, entretanto, impulsionada pela adrenalina que a fazia sentir viva, como não se sentia desde antes daquele terrível cativeiro, tentou reagir ao que considerou um inimigo. Mal registrou o uso de seu nome, nem a voz diplomata do homem que julgava ser seu atacante. Num assomo, tentou seu mais poderoso soco em direção ao que parecia ser a face do homem, mas ele segurou seu punho com facilidade.
-ME SOLTE! - ela rugiu, finalmente perdendo o controle
-Precisamos conversar antes...eu tenho muitas coisas pra te falar - o outro tentou
Ela desferiu outro soco, este aparado pelo interlocutor. Mas dessa vez ele percebeu que Lignya não pararia enquanto estivesse tão agiatada. Mesmo a contragosto,jogou o punho dela para o lado e aplicou um soco perfeito bem no meio do nariz da moça, desacordando-a de imediato. Com um suspiro de pesar, o homem retirou os grilhões da moça apagada e a ajeitou no chão, aproveitando para checar de seus amigos Sawako, DarkVegeta e Kalil estavam bem...haviam ficado machucados pelo caminho até o cativeiro de Lignya.
Depois de conferir a situação dos amigos, o homem voltou para o recinto mal-iluminado pelo luar, e tornou a observar a elfa caída. Olhando para a bela face sombreada da moça, o homem sentiu uma ternura imediata, mesmo sem conhecê-la. Parado ali, DarkFinal percebeu que tinham muito para conversar.
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MensagemAssunto: Re: Olympus - O Destino Traçado   Olympus - O Destino Traçado Icon_minitimeQui Nov 29, 2012 5:25 pm

O samurai esperou pacientemente por mais de 2 horas. Alerta, levou os amigos e a elfa desacordados para fora do castelo abandonado que fora o cativeiro desta última. Depois de levá-los até um recanto - uma pedra protuberante num campo gramado, margeando uma floresta - DarkFinal olhou para trás e avaliou a dimensão do castelo. As torres, passagens e alas se erguiam imponentes, sombreando tudo em seu entorno. Aquele castelo, o Castelo de Rorth, nunca fora muito aclamado nem muito grande, já que seu senhor não era um nobre muito importante, mas agora parecia simbolicamente maior do que todos os outros. Dark sabia que ali residiam segredos de dimensão inimaginável...fora por isso que invadira o local.
Perdido em suas deliberações, o samurai não viu o tempo passar, e logo as cores do amanhecer começaram a preencher o céu, antes muito estrelado, como que assistindo aos acontecimentos na terra. Foi o que tirou DarkFinal de seus devaneios, e o fez virar e checar os 4 guerreiros, que pareciam estar acordando lentamente.
Sawako parecia bem como sempre, uma poderosa e imponente Youkai, imperturbável, mesmo diante dos ferimentos. Kalil, como Shinigami, parecia indiferente como sempre, mas o vazio habitual em seus olhos agora era parcialmente preenchido por um atordoamento, da pancada na cabeça que levara. DarkVegeta, por sua vez, já se mostrava pronto para outro combate, com a expressão costumeira de avidez pela batalha, mas agora estranhamente atônito, como se procurasse o que o atingira.
-Hey, calma pessoal...-disse DarkFinal, quando viu os amigos querendo se levantar- Todos vocês foram feridos, não é bem assim que se faz...descansem um pouco, já estamos fora de perigo
-E o que exatamente aconteceu? Eu não lembro de nada depois da Saw ter caído desacordada - indagou Vegeta, um pouco mais tranquilo, mas ainda assim agitado
-Estava indo tudo muito bem, mas alguns mercenários, ao que parece parceiros do que estávamos atacando, chegaram pela nossa retaguarda, e os atingiram na cabeça... - replicou o outro samurai
-Você conseguiu pegar a garota, Dark? - Sawako perguntou, objetivamente
-Consegui...assim que os mercenários que os atacaram por trás perderam o fator surpresa, não foi difícil derrotá-los. - respondeu DarkFinal - Mas como vocês estão se sentindo?
-Eu me sinto bem...mas parece que eu tenho um buraco na perna... - Kalil respondeu com certa imprecisão
O amigo demorou alguns segundos para responder, meio hesitante, mas finalmente disse:
-Bem...na verdade...tem um buraco na sua perna. Quando você caiu, um dos nossos inimigos tentou matá-la na covardia, mas errou e acabou abrindo um buraco na sua perna. Eu não sou um especialista em magia curativa, você saber, então...bem...fiz o melhor que pude.
-E o que você chama de "o melhor que pôde"? - ela indagou, um pouco ironicamente
-Eu...ahn...higienizei completamente o furo, limpei todo o sangue, untei com líquido curativo e apliquei um unguento de efeito anestesiante por cima. - respondeu o samurai - Vai parar sua dor até que a Saw consiga fechar o buraco direito.
A Shinigami revirou os olhos, como se o "amadorismo" do amigo a entediasse.
-Quanto a vocês dois... - Dark tranquilizou, olhando para DarkVegeta e Sawako - Só levaram mesmo golpes na cabeça e alguns cortes simples
Os outros dois assentiram, agradecidos ao amigo, mas logo o silêncio cordial foi quebrado pela voz objetiva de Sawako. Esquadrinhando o terreno com os olhos atentos, ela questionou:
-Dark, onde está a garota que estava presa com os mercenários...Lignya, não é?
-Coloquei-a para dormir mais tranquilamente dentro de uma gruta ali atrás, bem na orla da floresta. Daqui podemos vigiá-la, vejam só... - o samurai respondeu, e se inclinou para o lado pra olhar para trás dos amigos. Quando todos fizeram o mesmo, puderam ver a garota dormindo sob a proteção rochosa da gruta, tranquilamente.
-O que vamos fazer com ela agora? - DarkVegeta perguntou, em boa hora - Sem dúvida estão incessantemente atrás dela, a última elfa viva, dotada de segredos que nem podemos imaginar...
-Sem dúvida, vamos protegê-la ao máximo, mas temos que mantê-la sob nossa custódia. Os deuses nos deram uma missão fundamental, a de resgatá-la viva e descobrir os segredos que ela e esse castelo guardam...temos que cumprir com nosso dever, a qualquer custo - Sawako respondeu dessa vez, instilando sua maturidade na conversa
-Eu concordo com a Saw. Acho que temos poderio suficiente para cuidar de quaisquer inimigos que venham a nos incomodar...de qualquer forma, podemos convocar reforços do Posei e do Pintch. O importante é cumprir nossa missão - Kalil concordou, no que foi imitada por DarkFinal
Dessa forma, decididos do que tinha que fazer, os 4 amigos esperaram silenciosamente pelo momento em que Lignya acordaria, já pensando no que diriam a ela. Infelizmente, essa não era a única dificuldade no caminho. Enquanto os guerreiros se achavam devaneando, DarkVegeta detectou um barulho devido ao seu instinto de guerra. Parecia longínquo, mas cada vez mais próximo...e vinha de trás deles
DarkFinal entendeu antes do que os outros, pois sua mente já estava especulando um ataque há muito tempo. Esperto, o samurai desembainhou a espada num movimento contínuo e fluido, se levantou num rompante e se virou em direção à gruta em que Lignya descansava, protegida. O que viu foi assutador: uma besta medonha, híbrida e colossal, com 3 metros de altura, vinha rompendo as árvores pelo caminho, tremendo o chão com suas passadas cada vez mais fortes.
-ATAQUE! - rugiu Dark, para os amigos que ainda estavam processando a imagem. Isso pareceu ser o suficiente para despertá-los por completo. Mesmo se recuperando dos ferimentos, os outros 3 se levantaram em igual agitação, já com as armas em punho
Como sempre, mais uma batalha árdua se aproximava. Mas dessa vez, segredos terríveis estavam em jogo.
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MensagemAssunto: Re: Olympus - O Destino Traçado   Olympus - O Destino Traçado Icon_minitimeQua Dez 05, 2012 4:10 pm

Entrosados pelas muitas batalhas que já haviam encarado juntos, os 4 amigo e Olimpianos destaram a correr em direção ao colosso inominado que ameaçava a vida da elfa Lignya. O treinamento extenso de combate dos guerreiros ali presentes lhes permitia uma frieza na batalha que condicionava o pensamento racional, e foi isso que possibilitou a Darkvegeta salvar a garota. Seus sentidos de guerra aguçados lhe permitiam calcular com exatidão distância e velocidade, e tendo a frieza de analisá-las, ele percebeu que não chegariam a tempo na gruta em que Lignya dormia. Sabendo disso, disparou um berro:
-NÃO VAMOS CHEGAR A TEMPO! USEM SEUS PODERES! - sua voz potente de comando sobrepôs os barulhos terrivelmente altos das passadas gigantescas do monstro que corria contra eles
Por sorte, todos os outros 3 escutaram e assimilaram a mensagem com rapidez inacreditável. Em perfeita sincronia, numa bela cena (mesmo que não fosse o momento oportuno para apreciá-la), os 4 Olimpianos saltaram no ar, transformando-se em pleno salto. Por um momento, ficaram encobertos pela aura de seus próprios poderes, mas quando estas diminuíram sua intensidade, o que se viu foi algo ainda mais imponente e poderoso.
Sawako, Kalil, DarkFinal e DarkVegeta haviam se tornado guerreiros andrógenos e sem rosto, 4 faces de deuses vingadores. Em Sawako, se via uma armadura totalmente fechada, trabalhada em verde-escuro e prata, enquanto um elmo encobria seu rosto por completo, expondo somente os olhos, que agora pareciam dotados de uma nova selvageria. Em Kalil, a armadura não era a principal diferença, apesar desta ter ganhado novas curvas, mas sim a foice, que crescera 2 metros mais e ganhara duas novas lâminas e uma nova aparência ainda mais mortal. DarkVegeta, por sua vez, diferentemente de todos os outros, havia se tornado um enorme tigre branco, com presas afiadas como sabres, e corpo esguio, forte e poderoso, com alcance mortal. Nos olhos bestiais da nova fera brilhava uma sede de sangue difícil de definir, como pura ferocidade. Por último, estava DarkFinal, que havia se transformado em algo diferente de qualquer outra coisa. Havia crescido 1,5 metro, e sua face fora sombreada por um elmo em forma de caveira, onde os maxilares do esqueleto abarcavam o rosto do samurai. O rosto, por sua vez, havia se tornado mais cruel e impetuoso, com os olhos arroxeados se intensificando de cor em sua fúria. A armadura havia se tornado um maçiço de escuridão que não distinguia uma peça da outra, mas formava um todo, como se o Olimpiano estivesse banhado em escuridão liquefeita. Para completar, sua espada agora tinha um dragão envolvendo a lâmina, e uma inscrição brilhando no punho: Fainaru Tameiki.
-MAIS RÁPIDo! - dessa vez foi Sawako quem urrou, instigando os companheiros.
Agora, completamente transformados, os guerreiros corriam 3 vezes mais rápido, alcançando uma velocidade inacreditável. A distância que os separava de Lignya (e do monstro que estava quase em cima dela) foi diminuindo rapidamente, até que ultrapassaram a gruta, correndo como demônios em direção ao inimigo.
A criatura, por sua vez, tinha uma aparência tão medonha que era capaz de assustar até mesmo os justiceiros Olimpianos. Parecia a mistura de diversos monstros deformados e vis, que beiravam a imaginação mais suja e cruel, compondo um híbrido inumano e horrível. Sua pele era azul-amarelada, e as pupilas reviradas pra cima, eram quase totalmente brancas, permeadas apenas por vasos sanguíneos estourados. A besta possuía um pequeno chifre de aspecto venenoso no alto da cabeça nodosa e careca, e trazia na mão uma maça de tamanho inacreditável, pontuada por gigantescos pregos enferrujados. Para completar a visão temível, a "coisa" ostentava 3 metros de altura, e um corpo flácido e desproporcional.
-Morram, seus desgraçados! - a besta exclamou, surpreendendo os Olimpianos, que não imaginavam que tal ser seria capaz de produzir algum pensamento racional, ou mesmo fala.
Mesmo sob a visão nauseante do horrível inimigo, os 4 guerreiros eram treinados para aquilo, e sem dúvida, impiedosos. Como uma entidade só, saltaram sobre o adversário por pontos diferentes, atacando de forma mortal e sincronizada por várias frentes. Kalil chegou pela frente, se abaixou para esquivar-se do primeiro e poderoso soco de direita, e começou a disparar golpes acrobáticos no flanco direito da besta, enquanto Sawako já chegava pulando a grande altura, (com sua habilidade natural de youkai) enterrando ferozmente suas garras cortantes junto ao peito do monstro, tentando se equilibrar entre os movimentos bruscos.
Enquanto as duas abordavam a parte direita, DarkFinal e Darkvegeta caíam pela parte esquerda do monstro, com voracidade assassina e simultaneidade ímpar. Vegeta, que agora era o monstruoso tigre branco, deu um salto felino com toda força que encontrou, caindo metade sobre o pescoço da criatura, metade sobre o rosto. DarkFinal, por sua vez, já começava seu ataque impiedosamente. Cortando um pedaço do porrete do monstro quando este tentou acertá-lo com um golpe, o samurai desatou a aplicar golpes terríveis no flanco esquerdo e a disparar encantamentos das trevas que penetravam na coriácea carcaça.
Mesmo sendo extremamente forte, logo a criatura híbrida começou a sucumbir diante da força arrasadora do conjunto dos 4 Olimpianos unidos num só ataque. Apesar de acertar alguns golpes de maça e socos aleatórios aqui e ali, o monstro foi perdendo força, e logo havia caído ajoelhado. Debatia-se tanto, que DarkVegeta e Sawako não conseguiram se manter em cima dele. Nesse momento, a besta tentou sua última cartada, e deu um giro de 360 graus com o porrete à toda velocidade, acertando a cabeça de DarkFinal, o braço esquerdo de Sawako e o flanco do tigre que era Darkvegeta. Satisfeito, o monstro deu um urro de triunfo e ameaçou se levantar novamente, mas Kalil aparaceu, com uma cólera gélida e assassina nos olhos. Com um golpe poderoso e preciso, decepou com exatidão a cabeça da "coisa" bem na junção com o pescoço.
-Ah...meu braço... - ouviu-se o gemido angustiado de Sawako, que havia tombado ao chão. A shinigami imediatamente embainhou a foice suja de sangue e acorreu para ajudar a amiga. A visão não era agradável...o braço da youkai tinha virado alguns graus para o lado errado, e 2 ossos estavam partidos, se projetando para fora da pele na altura do antebraço.
-Calma, Saw...você sente seu braço? - Kalil perguntou, tentando manter a frieza e tomar os cuidados necessários.
-Aaaaaah...s-sim...sinto...v-v-vagamente...mas a d-dor é...terrível - Sawako respondeu, entre gemidos de dor incontrolados, tentando encostar no braço, mas contorcida de dores terríveis
-Eu vou consertar isso...só preciso imobilizar esse braço e... - a shinigami começou, mas foi interrompida por um grunhido. Darkvegeta tinha a transformação revertida para humano novamente, e tinha o lado esquerdo todo empapado de sangue. As costelas estavam claramente quebradas.
Quando Kalil, já sentindo o desespero se assomar sobre si, ainda olhou para o lado, o que viu a deixou ainda pior. DarkFinal se encontrava caído, com o elmo quase completamente franzido e amassado, pressionando sua cabeça, que sangrava profusamente, num ferimento grande. O samurai visivelmente lutava para não desmaiar nem emitir nenhum som que indicasse dor, mas isso estava se tornando uma tarefa impossível.
Mesmo assim, quando a shinigami ameaçou ir até ele, o Olimpiano disse^:
-Não...dê prioridade à Saw, o ferimento dela é pior e mais doloroso. Eu e o vegeta podemos resistir bem por mais algum tempo...cuide dela, e depois pense em nós
Mais uma batalha terminava...mas como sempre, algo dava errado.
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MensagemAssunto: Re: Olympus - O Destino Traçado   Olympus - O Destino Traçado Icon_minitimeQui Dez 06, 2012 1:30 pm

As palavras de DarkFinal, mas principalmente a expressão obstinada de resistência de Darkvegeta, trouxeram uma frieza parcial à Kalil. A shinigami, apesar de ainda se sentir impotente, começou a pensar com mais clareza, e em alguns minutos, já havia conseguido se acalmar. O fruto desse fato exemplificava-se no braço de Sawako, agora com todo o sangue limpo e a área imobilizada por magia, coisa que Kalil soubera usar com eficácia. Os ossos que se projetavam como pedras proeminentes, contudo, ainda atravessavam o antebraço da youkai, que ainda se contorcia de dor, mesmo que atenuada.
Com o máximo de calma que conseguiu reunir, Kalil olhou no fundo dos olhos da amiga com sinceridade no olhar, e disse:
-Saw...se prepare...isso vai doer
A youkai, em resposta, somente virou o rosto para o outro lado, aperto com força os olhos fechados e deu um grunhido de dor, como que se preparando para o que ainda virando. Torcendo para que tivesse aprendido tudo corretamente com seu mestre Poseidon, Kalil pousou as mãos sobre os ossos que espetavam suas palmas e começou a recitar um encantamento no ritmo de um mantra, fazendo gradual pressão para baixo, como se quisesse empurrar os ossos para seu local de origem. Lentamente, uma luz avermelhada foi se erguendo do local onde a mão da shinigami tocava o terrível ferimento, e cada vez mais foi aumentando. Sawako tentava ao máximo resistir, mas a intensidade da dor aumentava a cada instante, tornando-a mais insuportável, mais excruciante...ela sentia como se seu braço todo estivesse imerso em ácido, fogo e veneno...teve certeza, então, de que ia gritar, mas de súbito, a dor parou.
-Pronto...acabou. Você vai ficar melhor agora - Kalil tranquilizou a youkai, que tinha na expressão a prova de que resistira para não berrar. De fato, a dor causada pelo encantamento era insuportável, mas Sawako era forte. E agora, estava tudo bem.
Ainda respirando acelerada e pesadamente, Sawako abriu os olhos lentamente, e se virou um pouco para olhar o braço. O que viu a deixou bem melhor: os ossos não se projetavam mais para fora, e o único vestígio de que tal ferimento ocorrera era um corte de tamanho médio próximo ao local do ferimento, parcialmente cicatrizado. A youkai sentia que os ossos ainda não estavam em seu devido lugar, pois dentro de seu braço, podia perceber algo errado, mal encaixado. Isso, contudo, ela entendeu que era um trabalho mais profissional.
-Obrigada, Kalil...acho que não conseguiria fazer o mesmo em uma situação dessas - ela agradeceu, bem mais aliviada, e com poucas dores, apesar de ainda sentir espamos.
-Não me agradeça. Qualquer um de vocês teria feito o mesmo por mim...mesmo que você ache que não - Kalil respondeu com um meio sorriso, mas com a indiferença habitual voltando devagar à voz - Por ora, fique quieta...o Vegeta e o Dark ainda precisam de cuidados.
Assim que verbalizou esse pensamento, a shinigami sentiu um certo medo engolfá-la novamente, mas assim como havia feito com Sawako, procurou se tranquilizar e controlar os batimentos, se deixando se banhada por uma frieza bem-vinda no momento. Mais preparada, Kalil se virou, então, para cuidar de Vegeta, que jazia deitado no chão, os maxilares fortemente apertados para não deixar escapar nenhum ruído que indicasse dor. O lado esquerdo do guerreiro, porém, estavam empapado de sangue, e ao toque leve da Olimpiana, revelou algumas costelas quebradas e torcidas em ângulos estranhos.
-Seu ferimento não é tão grave, Vegeta...sei que está doendo bastante, mas você vai resistir. Só tente segurar a dor por mais um pequeno tempo - Kalil novamente entrou em trabalho, tranquilizando o amigo.
-Faça o que tem de fazer - o samurai respondeu, com a voz inflexível, e os dentes já trincados.
Assentindo para o amigo, a shinigami pressionou as mãos com força contra o ferimento e recitou um encantamento rápido e diferente, que levantou uma luz esverdeada, mas despertou uma dor tão forte quanto o outro em Vegeta. A duração deste, entretanto, foi menor...logo a Olimpiana tirava as mãos de cima do ferimento, para limpar todo o sangue do local.
-Melhor agora - ela anunciou, assim que acabou - Suas costelas estão rearrumadas na ordem, mas creio que ainda estejam quebradas. Não tenho conhecimento suficiente para me arriscar a repará-las
Agora, se sentindo bem mais confiante, Kalil se virou para cuidar de DarkFinal, caído no chão. Com cuidado, ela tirou o elmo amassado da cabeça do amigo, e o que encontrou a deixou realmente desesperada. O lado da cabeça do Olimpiano que fora atingida parecia afundado, amassado, como se a pele e os ossos do crânio tivessem se retraído pra dentro. O sangue ameaçava secar, mas já inundara o samurai até o pescoço. Quando a shinigami olhou para ele, o que viu foram olhos fechados e uma expressão de fraqueza extrema e desfalecimento...o amigo desmaiara.
Diante da assustadora visão, sem saber o que fazer, Kalil soltou um arquejo de desespero...por mais que tentasse se acalmar, a frieza não conseguia enchê-la como acontecera antes, e o pânico a acometia só de fitar aquela visão horrível. No momento em que estava pensando se ficaria indefesa e deixaria Dark morrer, a Olimpiana escutou atrás de si:
-Eu sei o que posso fazer para ajudá-lo - quando a shinigami se virou, viu que era Lignya quem estava falando, em pé logo atrás dela - Mas só o farei com uma condição: vocês têm que me contar exatamente o que está acontecendo aqui. Quem são vocês? O que vieram fazer aqui? E o que querem comigo?
No lugar de Kalil, foi Darkvegeta quem falou, com um indício de raiva e urgência na voz:
-Nós já pretendemos fazer isso de qualquer forma, garota! Agora, vá, faça o que puder pelo nosso amigo!
Com uma calma suprema que só pertencia aos elfos, Lignya se dirigiu até DarkFinal com altivez, e se abaixou ao seu lado. Do meio da vestes, bem eclipsado, ela tirou um frasco contendo uma infusão em quantidade média, de cor azul-clara forte. Suas mãos, contudo, tremiam ligeiramente, talvez pela perplexidade de se ver em meio a guerreiros de certa forma bestiais. Com todo cuidado, a garota deixou cair 5 gotas entre os lábios do samurai, e guardou o frasco.
-Ele vai ficar bem, podem confiar - ela afirmou, logo após ter tratado do Olimpiano - Esse é o mais poderoso remédio elfo, serve para curar qualquer ferimento físico que coloque em risco a vida de um guerreiro.
-Dê algumas gotas para Sawako e Vegeta. - Kalil, ainda com o coração batendo desabalado, mas disfarçando bem o fato, disse.
-Como eu disse, só serve se o ferimento ameaçar a vida do guerreiro, o que não é o caso deles, acabaria matando-os - Lignya replicou com dignidade.E depois de uma leve pausa, completou - Estive observando a batalha...vocês lutam bem demais para serem simples guerreiros humanos. Aquilo tudo foi impressionante...e agora eu desejo saber a verdade
Uma pausa indecisa se fez entre os 3 Olimpianos ainda acordados. Eles se entreolharam por um momento, mas Sawako - que se afirmara como líder do grupo há muito tempo - disse:
-Pois bem, você quer saber de toda a verdade. Então a contaremos, como você quer. Só esteja preparada para ouvir
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